quinta-feira, 28 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Estágios da evolução da vida desde o Criptozóico até o Fanerozóico
Eon Criptozóico
Era Pré-cambriana: Correspondente a 80% da história geológica da Terra. Divide-se em dois períodos: o Arqueano e o Proterozóico. Período Arqueano: o planeta tinha uma atmosfera rica em CO2 e uma temperatura de superfície de cerca de 1.000oC. A crosta endureceu e se formaram os oceanos. Registra uma chuva de meteoros e o surgimento de vida aquática na Terra. Os organismos eram procariontes. Período Proterozóico: Surgiram os eucariontes. Formas de vida simples, pluricelular invertebrada, começaram a aparecer no fim da Pré-cambriana e foram os precursores dos metazoários do Cambriano. O planeta começou a congelar, a Terra virou uma bola de neve. O fenômeno quase acabou com todos os seres pluricelulares simples, sobrevivendo apenas os que habitavam uma delgada faixa de mar na linha do Equador, que teria permanecido a 10oC.
Eon Fanerozóico
Era Paleozóica: Divide-se em seis períodos: Cambriano: Caracterizou-se por uma explosão evolutiva da vida marinha. Ordoviciano: Nessa época surgiram os peixes. Uma glaciação matou 55% das espécies há 450 milhões de anos. Siluriano: Caracterizado pelo surgimento das plantas terrestres. Devoniano: Houve a colisão dos continentes europeu e norte-americano, e muitas regiões sofreram intenso vulcanismo e movimentos sísmicos. No final do Devoniano, grande número de invertebrados marinhos desapareceu sem que se conheça o motivo. A flora do período é, no entanto, relativamente pobre em comparação com a do Carbonífero. Carbonífero: Os primeiros répteis surgiram e se formaram grandes florestas em que predominavam as gigantescas pteridófitas dos pântanos. Permiano: Uma extinção maciça aconteceu na Terra entre o Permiano e o Triássico, eliminando 90% das criaturas marinhas, 70% das espécies vertebradas terrestres e quase todas as formas vegetais, extinção essa causada pelo impacto de um corpo celeste.
Era Mesozóica: Abrangeu os períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo. Triássico: Surgiram os primeiros dinossauros, de início pequenos e bípedes. Jurássico: Predominavam os répteis, entre os quais a espécie mais numerosa era a dos dinossauros. Cretáceo: Se caracteriza pela fauna de dinossauros bizarros, tartarugas e crocodilos, répteis voadores, mamíferos como os marsupiais e primatas e os insetívoros, os triconodontes e os multituberculados.
Era Cenozóica: era geológica que compreende os períodos Terciário e Quaternário. Terciário: Foi a época em que surgiram as montanhas e durante o qual a face do planeta assumiu sua forma atual. Divide-se em: Paleoceno: Caracterizado pelo desenvolvimento dos mamíferos primitivos e pela queda de temperatura em escala planetária. Eoceno: Caracterizado pelo clima ameno. Oligoceno: Vulcões explodiram transformando o verde em mata seca. Mioceno: Época em que se completou o dobramento de cadeias montanhosas como o Himalaia e os Alpes. Plioceno: Caracterizado pela presença dos grandes carnívoros e pelo surgimento do Ardipithecus ramidus. Quaternário: Marcado pelo aparecimento do homem. O Quaternário divide-se em Pleistoceno e Holoceno. Pleistoceno: Caracterizado pelo aparecimento do homem de Java, Heidelberg e de Pequim (conhecidos como Homo erectus Florisbad (África do Sul), da Rodésia (África) e do homem primitivo de Neanderthal (Alemanha), esses conhecidos como Homo sapiens. Outra característica dessa época é a extinção dos grandes mamíferos e as várias glaciações. Holoceno: época atual, abrange os últimos dez mil anos, após as glaciações.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Descoberto hominídeo bípede mais antigo que Lucy
Cientistas dos Estados Unidos parecem ter encontrado um dos ancestrais mais antigos do fóssil Lucy, o primeiro e mais famoso exemplar descoberto de hominídeo que caminhava ereto.
As partes de esqueleto encontradas são de um indivíduo da mesma espécie de Lucy, um Australopithecus afarensis. Ele é, porém, 400 mil anos mais velho que Lucy, datado de aproximadamente 3,6 milhões de anos. A descoberta foi feita na Depressão de Afar, na Etiópia.
Ele tinha 1,5 metros de altura. Era, portanto, 50 centímetros maior que Lucy. Foi chamado de “Kadanuumuu”, que significa “homem grande” na língua Afar. “Esse individuo era bípede e tinha habilidade de andar como homens modernos”, disse o autor do estudo, Yohannes Haile-Selassie, do Museu Cleveland de História Natural. Desde a descoberta de Lucy, vários outros Australopithecus afarensis foram encontrados.
A descoberta será divulgada na edição da Proceedings of the National Academy of Sciences.
(Fonte: Folha.com)
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Paleontólogos unem espécies diferentes de dino em uma só
Cientistas descobriram dinossauros metamorfos. Seus crânios passavam por mudanças extremas durante suas vidas, ficando maiores, produzindo chifres e depois os reabsorvendo, e mudando suas formas tão radicalmente que diferentes estágios pareceriam para nós diferentes espécies.
Esta descoberta vem de um estudo sobre o famoso dinossauro triceratops e seu primo próximo torossauro.
Seus crânios são significativamente diferentes, mas são na verdade da mesma espécie, argumentam John Scannella e Jack Horner, do Museum of the Rockies, em Bozeman, Montana.
Triceratops tinham três chifres faciais e um pequeno e grosso envolvendo o pescoço.
Torossauros também tinham três chifres, mas em ângulos diferentes, e um chifre também envolvendo o pescoço, porém bem mais longo e fino, com dois grandes orifícios.
Assim, não é surpreendente que Othniel Marsh, que descobriu os dois no fim do século 19, considerou que fossem espécies diferentes.
Agora, Scannella e Horner dizem que o triceratops é simplesmente a forma jovem do torossauro.
Conforme o animal envelhecia, seus chifres mudavam de formato e ângulo, e sua “coleira” ficava mais comprida, fina e menos serrada.
Esta radical transformação era possível porque o tecido do osso na coleira e chifres permaneciam imaturos, esponjosos e cheios de vasos sanguíneos, nunca totalmente endurecidos.
Isso é diferente do que ocorre com a maioria dos animais durante o início da vida adulta.
A metamorfose continuava ao longo das vidas dos dinossauros, diz Scanella. “Mesmo na fase mais madura destes animais que nós examinamos, há evidência de que o crânio ainda estava passando por dramáticas transformações na hora da morte”.
(Fonte: Folha.com)
sábado, 16 de outubro de 2010
Fóssil de réptil com dentes similares aos de mamíferos é achado na África
Os ossos de um antigo crocodilo foram encontrados na Tanzânia, leste da África, e geraram discussão sobre a vida animal há 100 milhões de anos na África Subsaariana, já que o animal possui arcada dentária similar a de mamíferos.
Achado na região do Lago Rukwa, o fóssil pertence a uma nova espécie conhecida como Pakasuchus, e possui aparato dentário para processar comida, de forma parecida como o fazem mamíferos carnívoros.
A descoberta foi divulgada na edição da revista científica Nature. Segundo os especialistas, o animal teria um crânio com o tamanho de um palmo de mão e teria sido comum entre 110 milhões e 80 milhões de anos antes dos tempos atuais.
A nova espécie não guarda muita semelhança com os crocodilos atuais, mas representa um segmento bem sucedido da família crocodylidae que viveu durante a Era Mezozoica, faixa de tempo que compreende três períodos e vai de 265 milhões a 65 milhões de anos atrás.
Responsável pela equipe responsável pela descoberta, o professor Patrick O’Connor, da Universidade Ohio, em Athens, nos Estados Unidos, iniciou a pesquisa sobre crocodilos Parasuchus em 2008. O autor principal do estudo publicado na Nature já encontrou outros sete resquícios da espécie no sudoeste da Tanzânia.
A fileira com dentes molares intriga os especialistas. Geralmente, crocodilos do período Cretáceo – uma das divisões da Era Mezozoica, entre 145 milhões e 65 milhões de anos atrás – apresentam dentes simples, cônicos, usados para matar e cortar grandes nacos da presa.
(Fonte: G1)
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Foto do dia: fóssil vivo
Tuatara, espécie endêmica da Nova Zelândia, não é muito diferente de seus antepassados do período Jurássico
Foto: National Geographic |
sábado, 9 de outubro de 2010
Pesquisadores descobrem curioso dinossauro com corcova
Alguns dinossauros tinham penas, outros, garras retráteis ou características únicas. Mas uma espécie recém-descrita é a primeira a ter uma corcova diferenciada.
Os terópodes de 6 metros de comprimento e conhecidos como Concavenator corcovatus extintos no atual território da Espanha há cerca de 125 milhões de anos. Ao contrário da corcova gorda de camelos, esse dinossauro carnívoro tinha a sua feita de osso sólido. E, como uma sutil característica, as vértebras XI e XII eram cinco vezes mais altas que o topo do restante das parcelas centrais.
“O esqueleto fossilizado está quase completo e bastante preservado”, revelam os pesquisadores e autores da descrição, publicada on-line em 8 de setembro Nature. Foi tão bem conservado ao longo do tempo que a equipe, liderada por Francisco Ortega, da Universidade Nacional de Educação a Distância em Madri, também encontrou evidências de folículos no antebraço do animal, indicação de que teria ostentado pelo menos algumas penas ou outros elementos salientes.
Outros dinossauros tinham elevações pronunciadas em sua espinha, em forma de picos, como o Stegosaurus sp, o que poderia ter sido usado para dimorfismo, armazenamento de gordura ou controle de temperatura.
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/pesquisadores_descobrem_curioso_dinossauro_com_corcova.html
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